O poro dilatado de Winer é uma lesão benigna da pele, considerada um tumor anexial, que se origina da diferenciação folicular. Embora não seja uma condição comum, é importante que dermatologistas e pacientes estejam cientes de suas características e opções de tratamento.
Características e Localização
O poro dilatado de Winer aparece, na maioria dos casos, na cabeça e no pescoço, mas também pode ser encontrado no tronco de pacientes mais velhos. Essa lesão é geralmente assintomática e solitária, apresentando-se como um poro dilatado com um plug de queratina, circundado por pele normal. A excisão é frequentemente realizada por motivos estéticos.
Origem e Associação
Há alguma divergência entre especialistas sobre a classificação do poro dilatado de Winer. Alguns consideram-no como um cisto de inclusão epidérmica, enquanto outros o veem como uma variante do nevo comedônico. Além disso, alguns pacientes apresentam essa condição em associação com acne cística inflamatória ou dano actínico.
Epidemiologia
O poro dilatado de Winer é mais comum em homens brancos, geralmente em torno dos 40 anos de idade. Histologicamente, ele é marcado por um infundíbulo dilatado que se aprofunda na derme, com uma cavidade preenchida por queratina lamelar. O epitélio é atrófico próximo ao óstio e acantótico na porção invaginada.
Complicações e Tratamento
Embora o poro dilatado de Winer seja geralmente benigno, inflamação ou infecção podem ocorrer após manipulação. Não há um tratamento eficaz garantido, mas métodos destrutivos como eletrodisseção, cauterização e cirurgia podem ser tentados. A excisão completa é recomendada para evitar recorrências, embora raros casos de transformação maligna tenham sido relatados.
Diagnóstico Diferencial
O diagnóstico diferencial do poro dilatado de Winer inclui acantoma da bainha folicular, cistos de inclusão e carcinomas basocelulares. A histopatologia é essencial para um diagnóstico preciso e para diferenciar essas condições.
Conclusão
O poro dilatado de Winer, apesar de ser uma condição benigna e assintomática, pode ser uma preocupação estética para muitos pacientes. O entendimento adequado dessa lesão e das opções de tratamento disponíveis é crucial para dermatologistas. A excisão é a abordagem mais comum, e a histopatologia é fundamental para confirmar o diagnóstico e excluir outras condições.